O Ministério da Saúde atualizou a lista de doenças ocupacionais, ou seja, relacionadas com o trabalho. A revisão da lista resultou na inclusão de 165 novas patologias que podem causar danos à integridade física ou mental do trabalhador, como Covid, distúrbios musculoesqueléticos, outros tipos de cânceres e doenças de saúde mental, inclusive o reconhecimento do burnout como doença ocupacional.
O documento é composto por duas partes: a primeira apresenta os riscos para o desenvolvimento de doenças; e a segunda estabelece as doenças para identificação, diagnóstico e tratamento. Com isso, a quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347.
Além do burnout, conhecido como síndrome do esgotamento profissional, outros itens foram reconhecidos como fatores de risco no ambiente de trabalho, como transtornos relacionados ao uso de sedativos, canabinóides, cocaína e abuso de cafeína. A ansiedade, depressão e tentativa de suicídio foram incluídas como transtornos vinculados ao estresse no ambiente de trabalho.
Entre 2017 e 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais, de acordo com números do Ministério da Saúde. A maior parte das notificações, 52,9%, foi relativa a acidentes de trabalho graves. Os dados apontam, ainda, que 26,8% dessas notificações foram geradas pela exposição a material biológico; 12,2%, devido a acidente com animais peçonhentos; e 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.
As alterações na lista de doenças ocupacionais indicam a necessidade de que as empresas estruturem medidas de assistência e vigilância para promover ambientes de trabalho seguros e saudáveis. Nesse sentido, oferecer um Plano de Saúde aos seus colaboradores pode ser uma boa estratégia, protegendo sua saúde física e o bem-estar, além de ser uma forma de promover programas de saúde preventivos.
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(Com informações do Ministério da Saúde)